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Mensagem para você

VALORES IMEXÍVEIS

Provérbios 22.28

“Não removas os marcos antigos que teus pais fixaram. ”

 

As divisões territoriais no Antigo Oriente Médio eram marcadas com pedras. Alguns, desonestamente, tentavam mudá-las de lugar. Salomão orienta a não mudar de lugar os marcos antigos. Obedecer era uma questão de honestidade. Ainda mais porque foram marcos estabelecidos pelos antepassados.

Essas pedras eram marcos delimitadores de territórios. Mas, há marcos antigos que são delimitadores da moral e dos bons hábitos, da ética e dos princípios de culto a Deus.

 

Muitas situações se apresentarão convidativas para que esses marcos sejam removidos. Nossa missão é manter esses valores imexíveis, pois foram fixados pelo nosso Deus em sua Palavra.

Pr. Elildes Junio Macharete Fonseca

PALAVRAS SÁBIAS

Provérbios 2.18

"Há palavras que ferem como espada, mas a língua dos sábios traz saúde. ”

"Se o que tens a dizer não é mais belo que o silêncio, então cala-te". A afirmação atribuída a Pitágoras é de grande valor. Fazendo uma leitura correlata ao texto bíblico, se nossas palavras forem simplesmente lançadas com o ideal de maltratar e ferir o outro, é melhor guardá-las. Assim, pelo menos, o impulso perverso do maldoso apenas o ferirá. O outro será poupado da dor advinda da crueldade. 

Por outro lado, palavras acolhedoras, piedosas e amorosas devem ser verbalizadas diante do outro, porque lhe farão bem, trarão saúde. Às vezes, dizer com a língua é difícil ou, por alguma circunstância, imporssível. Digamos com os olhos da afetuosidade, com as mãos do carinho, com o abraço do coração.

 

Palavras que ferem são desnecessárias. Palavras que trazem saúde são sempre bem-vindas, mesmo quando sinalizam a necessidade de mudar. Se for mais belo que o silêncio, fale.

Pr. Elildes Junio Macharete Fonseca

A NATUREZA DO AMOR DE DEUS

1 João 4.10
 

“Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados.

 

 

Todos nós conheçemos a máxima biblica que afirma: Deus é amor. Representa dizer que Deus tem o amor como sua natureza mais primordial. Sua essência se fundamenta nesse valor. Que o amor de Deus é absoluto, maior do que tudo, sem restrições e que não escolhe a quem amar, apenas ama.

 

Tendo Deus essa natureza extraordinária, a sua palavra nos ensina que para conhecê-lo basta conhecer o amor. Se você sabe o que é amar sabe como Deus é, pensa, faz e porque faz. E qual seria o maior gesto de amor já feito? Só poderia ser feito por Ele, como está descrito no texto bíblico acima.

 

O que há de diferente entre esse amor que Ele dá a nós e o amor que temos por Ele, por amigos, familiares, etc? O que faz desse amor especial é a dedicação à pessoas que, definitivamente, não o merecem. Esse é um tipo de amor que se dedica aos indignos.

 

 

TEMOR DO SENHOR

Provérbios 9.10
 

“O temor do Senhor é o princípio da sabedoria; e o conhecimento do Santo é o entendimento.”

O saudoso Pr. Mauro Israel Moreira contava que foi procurado por um casal de namorados, desejando um aconselhamento pastoral para, segundo os jovens apaixonados, melhorar a santidade no namoro. Diziam que estavam indo longe demais na intimidade. O Pr. Mauro disse a eles: "façam aqui diante de mim o que vocês julgam errado para eu avaliar". Eles logo retrucaram: "aqui, na sua frente?". "Pois bem", aconselhou o pastor: "vocês tem vergonha dos meus olhos, mas não temem os olhos de Deus, que tudo veem".

Todos somos tentados ao desrespeito a Deus, não somente na área da sexualidade, é claro. Corrupção é falta de temor a Deus; silêncio covarde diante da injustiça, também. Há inúmeros exemplos.

 

Só aqueles que querem ser tolos não temem a Deus, porque lhes falta até a sabedoria inicial. De igual forma, é demonstrado que não há entendimento, pelo vácuo do conhecimento. Os sábios fazem diferente.

 

Pr. Elildes Junio Macharete Fonseca

PUNIÇÃO E EDUCAÇÃO

1 Timóteo 1.15-16
 

“Esta palavra é fiel e digna de toda aceitação: Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal; mas por isso ele me concedeu misericórdia, para que em mim, o principal deles, Cristo Jesus mostrasse toda a sua paciência, a fim de que eu servisse de exemplo aos que haviam de crer nele para a vida eterna.”

 

Como funciona a nossa justiça? Simples: crimes precisam de punições. Aqueles que mais cometem crimes são os que merecem as maiores penas. Para que sintam na pele as consequências do seu erro e sirvam de exemplo para outros não cometerem o mesmo. A justiça é punitiva e educativa.

 

Estou intrigado com a forma que Deus enxerga essa lógica. O pior dos pecadores foi alvo da paciência e do perdão  de Deus (como diz o apóstolo Paulo no texto acima). Onde estão as punições? A correção exemplar que quer desencorajar outras pessoas a agirem semelhante? A justiça de Deus também prevê punição, mas não antes de oferecer misericórdia e perdão. E é educativa também. Nos ensina a ser pacientes e perdoadores com os outros, assim como Deus é conosco.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 

RELIGIÃO DE VERDADE

Tiago 1.27
 

“Religião de verdade, que agrada a Deus, o Pai, é esta: cuidem dos necessitados e desamparados que sofrem e não entrem no esquema de corrupção do mundo sem Deus.”

 

A “religião de verdade” é um dos temas centrais da carta de Tiago. Algumas versões, inclusive, chamam de “a religião pura” aquilo que Tiago descreve como: o cuidar de pessoas que sofrem por necessidade e desamparo. Além da nossa luta permanente pela pureza de nossas próprias vidas, evitando as práticas destrutivas do mundo.

 

Me chama a atenção o constante esforço da palavra de Deus em não permitir que cuidemos apenas da nossa “religião”. Se religião é o que nos liga a Deus, para conquistar a ideal precisamos olhar para os outros. Uma busca espiritual que se esquece de socorrer os necessitados não serve. Quais são essas necessidades? Talvez dinheiro, comida ou emprego. Essas são importantes, mas não são as únicas. Amor, respeito, amizade, generosidade, misericórdia e muitos outros valores como esses, quase sempre, são necessidades reais de muitas pessoas. É nosso dever cuidar delas, assim como Deus cuida de nós.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 

AYLAN KURDI

Filipenses 2.4 e Mateus 22.39b
 

“Que ninguém procure somente os seus próprios interesses, mas também os dos outros.” “Ame os outros como você ama a você mesmo.”

 

Talvez esse nome no título não seja familiar a você. Não importa. Você que lê esse texto tem mais a ver com ele do que imagina. Esta era uma criança de 3 anos, que foi vitimada pelos conflitos dos adultos. Pelos nossos conflitos. Sim, os meus e os seus. Não sabe do que se trata? Pesquise! Essa é a vida real. E este é o maior drama humano, depois da segunda guerra.

 

Os corações estão se fechando. Estão tão cheios dos seus donos, que não estão suportando acolher estranhos estrangeiros. A miséria e o desespero alheio parece não mais comover. É ainda pior. O indivíduo diferente, a pobre, o negro, o homossexual, o nordestino, o mal vestido, o cabeludo, o idoso... aspectos simplórios já não são mais suportáveis. Somos todos segregadores, pouco acolhedores. Pouco humanos, pouco cristãos.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 

TRABALHE PELA SALVAÇÃO

Efésios 2.8-9

"Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus.

Não vem das obras, para que ninguém se glorie;"

 

Já faz muito tempo que o trabalho faz parte da vida do ser humano. Desde a queda, onde o homem e a mulher foram expulsos do paraíso, precisamos produzir para nosso próprio sustento. Por isso o sustento é uma conquista obtida pelo trabalho. Luta e recompensa.

 

Mas não podemos fazer confusão entre o trabalho que nos trás o sustento e a obra que praticamos pela fé. Não há relação de esforço e conquista para nós porque, diferente do trabalho, não somos capazes de produzir para nossa própria salvação. Nossos pecados não deixam. Mas Jesus, que por nós trabalhou e conquistou, solucionou a nossa incapacidade de conquistar o perdão de Deus. Portanto, não trabalhe por sua salvação, Jesus já o fez por você. Trabalhe por fé e para a salvação de outros.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 

CULTO DIÁRIO

Mateus 5.23-24
 

"Portanto, quando apresentares tua oferta no altar, se ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa diante do altar a oferta e vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; depois vem apresentar a oferta."

 

Prestar um culto a Deus é um gesto consciente e não há como o fazer praticando, consciente e deliberadamente, algo que Ele desaprova. Se temos conhecimento de alguém que está em conflito conosco precisamos resolver. É nosso dever cristão.

 

É interessante observar que o texto não diz sobre nosso sentimento com relação ao próximo, mas do sentimento do próximo em relação a nós. O que estamos provocando nas pessoas? Temos sido referências do amor de Jesus ou estamos alimentando tristeza, rancor e inimizade? No culto que prestamos a Deus, cuidamos de ser o melhor que pudermos para as pessoas a nossa volta. Até porque o culto não é prestado apenas no templo, e sim diariamente, agindo conforme Deus nos ensina. E Deus nos ensina a viver em harmonia com todos.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 

CAMINHOS DESNIVELADOS

Lucas 3.4-6
 

"Voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor; Endireitai as suas veredas. Todo o vale se encherá, E se abaixará todo o monte e outeiro; E o que é tortuoso se endireitará, E os caminhos escabrosos se aplanarão;

E toda a carne verá a salvação de Deus."

 

João Batista, aquele que batizava com água, anunciava o batismo do arrependimento, preparando o caminho para aquele que batizaria com o Espírito. A chegada de Jesus era um fato grandioso para a história e seus efeitos são sem precedentes. Neste trecho bíblico, João cita as palavras do profeta Isaías, que se caracterizam pela preparação e transformação provocadas pela vinda de Jesus.

 

Há um apelo claro para a restauração. Um dos grandes impactos da vinda de Jesus é o endireitamento para sua chegada. E, em nós, esse endireitamento representa restaurar áreas de nossa vida que ainda estão imersas em pecados. São caminhos tortuosos, desnivelados, sem direção. Preparemos nosso coração pois Jesus veio e quer fazer coisas grandiosas, mas os caminhos precisam estar adequados à sua chegada. Como estão os seus caminhos?

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 
DESEJO DE LIBERDADE
João 8.32
 

“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”

 

Temos acompanhado a grande repercussão do ataque terrorista à redação do jornal francês de charges “Chalie Hebdo”. A justificativa do ataque: uma resposta ao desrespeito à figura mais representativa do islã, Maomé. Ambos os lados, o jornal e os religiosos, defendem uma mesma causa: a liberdade.

 

A bíblia nos ensina que conhecimento liberta. Mas não qualquer tipo de conhecimento pois, no caso citado acima, podemos dizer que não se trata de falta de conhecimento. Falta o verdadeiro conhecimento que de fato liberta. Como podemos chamar de “luta pela liberdade” os atos terroristas? Como podemos chamar de “luta pela liberdade” a sátira ácida e ofensiva das charges que expõe ao ridículo a fé de pessoas de bem? Ser livre é falar do que quiser e fazer o que bem entender? Se esta for a liberdade verdadeira ela não nos liberta, mas nos aprisiona a um ciclo de violência interminável de bombas e charges. A liberdade de Jesus é, primeiramente, libertadora. Nos liberta de nós mesmos, de nossos desejos destrutivos por liberdade.

 

Pr. Matheus Dutra Rebello

 
TESOURO ESPIRITUAL
João 13.35
 

“Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.”

 

Antes de sua partida, ou seja, antes de ser voluntariamente morto na cruz, Jesus quis deixar para seus apóstolos (e para nós também) alguns “tesouros espirituais”. O evangelista, no texto de João 13 revela alguns destes tesouros para nós.

O que distingue um seguidor de Cristo de qualquer outro religioso? Vamos melhorar a pregunta: como Jesus gostaria que seus seguidores fossem reconhecidos? Da mesma forma que o reconhecemos, por seu amor incomparável. A sugestão do texto é que prossigamos a reproduzir o amor que levou Jesus a cruz. O amor que não busca merecimento do outro para amá-lo. Simplesmente o amamos. A marca inconfundível de Jesus é o seu amor pelo próximo. Assim as pessoas conhecerão o Jesus que nós servimos, e nós, o Deus a quem Jesus serviu.

Pr. Matheus Dutra Rebello

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